TEMA DO ENCONTRO: Deus é amor  

Posted by: Erick Sávio

ENVIADO POR: Tereza Diniz da Silva
PARÓQUIA: Paróquia do Sagrado Coração de Jesus – Recife - PE

HISTÓRIA: Como passei a fazer parte da Pastoral da Catequese? Tudo começou quando meu filho Jorge Vinícius tinha 7 anos de idade, em 1998, e eu o levei para participar da missa das crianças no sábado à tarde. Na missa o padre falou que tinha começado as inscrições para a catequese de crianças. Então meu filho pediu para que eu o inscrevesse. A princípio achei que não poderia, por causa da idade dele; falei com o padre e ele disse-me que poderia sim. Na semana seguinte fui mais cedo e o matriculei. Como ele era pequeno, eu ficava esperando terminar o encontro. Depois do encontro todos iam à missa. Com o tempo fui conhecendo todas as catequistas e também a coordenadora da catequese, que se chama Pompéa. No ano 2000 Pompéa me convidou para ser catequista, mas eu não pude aceitar, pois, não poderia me dedicar como gostaria. Em 2001 meus outros dois filhos, Rodrigo César, na época, com 6 anos, e Bárbara Lívia, com 5 anos, também entraram para catequese. Em2002, Jorge Vinícius fez a sua Primeira Eucaristia. Somente em 2003 eu aceitei o convite. Comecei dando encontro com as crianças da Pré-Primeira Eucaristia, eu e outra catequista de nome Michele, gostei muito. No ano seguinte, 2004, dei encontro para a turma da Primeira Eucaristia, juntamente com Vânia e Eliane, sendo catequistas de meus filhos, que fizeram a Primeira Comunhão no ano de 2005, no mês de maio. No segundo semestre de 2005, voltei para a turma dos pequenos, com a catequista Maricéa. Em 2007, voltei novamente para a Primeira Eucaristia , com Vânia e Eliane. É onde estou até os dias de hoje. Essa turma fará Primeira Comunhão em novembro de 2008. Também sou vice-representante das catequistas na Comissão Pastoral Paroquial e sou agente da Pastoral Familiar. Também faço parte do ECC e da Escola da Fé. Sou, também, dona de casa e costureira. Eu amo a catequese.

Ambientação:

Colocar numa mesa forrada: Bíblia aberta, velas e flores.

No meio da sala colocar um plástico azul claro (pode ser TNT), para representar a água e fazer, no centro, duas linhas paralelas de 2,5 metros de comprimento com 20 cm entre elas, tipo um retângulo.

Exemplo:






Acolhida:

Acolher as crianças com alegria, encaminhando-o à sua cadeira. Dizer: Sejam todos bem vindos a este nosso 1° encontro. Apresentar-se e pedir que cada um diga seu nome e o nome do colega, tipo jogo da memória. Exemplo: meu nome é Tereza e meu colega é João. O seguinte diz: o nome dela é Tereza, o dele é João e o meu é Carla. O seguinte: Tereza, João, Carla e Vânia, e assim por diante.

Número de Participantes:

· 15 catequizandos
Oração Inicial:

Vamos iniciar nosso encontro com o sinal do cristão, que nos lembra os principais mistérios de nossa fé: Unidade e Trindade de Deus: Pelo sinal da santa cruz, livra-nos Deus nosso Senhor dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém. Senhor, que nunca nos esqueçamos que o mais importante é o amor e sem ele nada somos.

Que o Espírito Santo esteja conosco para bem aproveitarmos o nosso encontro de amizade entre nós e nosso adorado Deus, vamos cantar (com coreografia):

Vem, vem, Espírito Santo, Transforma minha vida, quero renascer (bis).

Quero abandonar-me em seu amor, encharcar-me em seus rios Senhor,

derrubar as barreiras do meu coração (bis).

Trabalhando o Tema:

DEUS É AMOR

Objetivo: Mostrar aos catequizandos que precisamos um do outro para enfrentar as dificuldades e que Deus nunca nos abandona, pois Ele é Amor e tem um plano de salvação para nós, que se realiza plenamente em Jesus Cristo, nosso Salvador

Método utilizado: o método utilizado é o VER, JULGAR, AGIR e CELEBRAR .

O VER: um olhar crítico e cuidadoso sobre a realidade a ser analisada.

O JULGAR: para desenvolver nos catequizandos a capacidade de medir e avaliar os fatos da vida, à luz da palavra de Deus e dos documentos da nossa Igreja.

O AGIR: levar os catequizandos a perceber que o nosso modo de ação no mundo tem de estar de acordo com o plano de Deus.

O CELEBRAR: vivenciar de forma celebrativa , por exemplo, na Missa com Crianças e Adolescentes, tudo aquilo que foi partilhado no VER, no JULGAR e no AGIR.

Desenvolvimento:

VER

O que é amor?

1) È perguntando que se aprende:

a) O Amor existe? Ele é um sentimento? Como ele se manifesta na vida da gente?

b) E o desamor existe? Como ele se manifesta na vida da gente?

2) Aprofundamento do Conteúdo:

Amor é aquilo que se faz. Amar não é como você se sente em relação aos outros, mas como se comporta em relação aos outros.

Nós usamos uma única palavra para definir as várias formas de amor. Amor fraternal, amor entre amigos, amor entre homem e mulher e amor de Deus.

Na Grécia antiga usava-se várias palavras: EROS – amor entre o casal, atração entre homem e mulher; ESTOGÉ – amor que doa, mas quer receber também, amor recíproco; PHILIA – amor fraternal e ÁGAPE – o grande amor de Deus, amor sem nenhum interesse, amor incondicional.

O amor de Deus por nós é totalmente ágape. E não só porque é dado de modo totalmente gratuito, sem mérito algum precedente, mas também, porque é amor que perdoa.

“Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele” (1 Jo 4, 16). Estas palavras dizem, com singular beleza, o centro da fé cristã, a imagem cristã de Deus e também a conseqüente imagem do homem e do seu caminho. O amor é a essência de Deus, e esta essência Ele mesmo revelou aos homens ao longo da História da Salvação, especialmente na Pessoa de Jesus Cristo, Deus feito homem.

Amor é doação de si mesmo a um outro, e uma doação que não se restringe às pessoas que nos amam, mas que se abre a todos os seres humanos. Esse é o caminho do verdadeiro amor. Mas esse amor só pode ser vivido plenamente quando o homem encontra a Cristo, que se entregou a nós por esse amor.

Há uma ligação indivisível entre o amor a Deus e o amor ao próximo: um exige tanto do outro que a afirmação do amor a Deus deixa de ser verdadeira, se o homem se fechar ao próximo ou, inclusive, o odiar. O amor ao próximo é o verdadeiro caminho para encontrar também a Deus, e o fechar os olhos diante do outro nos torna cegos também diante de Deus. Somente o serviço ao próximo abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama...

Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro.

Na Encíclica escrita pelo Papa Bento XVI, Deus caritas est (Deus é amor), ele deseja falar do amor com que Deus nos cumula e que deve ser comunicado aos outros por nós. Ele começa lembrando a todos que “ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande idéia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte, e desta forma, o rumo decisivo”.

Dinâmica:

Objetivo da dinâmica:

· Mandar as crianças ficar em fila indiana (um atrás do outro), dentro do retângulo que está no chão (não pode sobrar espaço nem na frente, nem atrás, muito menos dos lados);
· Quando todos estiverem no lugar, o catequista colocará uma tábua no chão ( informar a medida ) e em seguida convidar todos a se colocarem em cima da tábua, fazendo de conta que esta tábua é a Barca da Salvação.
· Pode-se cantar a música: Quem é que vai nessa barca de Jesus...
· Eles vão imaginar que ao redor desta só tem água, portanto ninguém poderá sair de dentro do retângulo, se colocar o pé fora cairá na água e morrerá afogado ou será pego pelos tubarões.
· O que eles terão de fazer é colocar-se em ordem alfabética.
Exemplo 1: Quem começa o nome com a letra A ficará na frente, porém não poderá sair da tábua. Terá que passar um pelo outro até chegar no seu lugar.

Exemplo 2: Se uma pessoa chama-se Ana e está no final da fila, ela terá que passar por todos até chegar no início. A dica é: Tentar passar de um por um, o que estiver na frente ou atrás ajudará aquele que vai passar, abraçando-o.

Depois da dinâmica o catequista irá perguntar: o que eles sentiram quando estavam na tábua?

No princípio todos pensarão que não será possível, mas é. Sentirão medo, mas com a ajuda dos outros encorajando, todos conseguirão. Muitos dirão que não vão conseguir, outros pensarão em desistir. Mas, também, sentirão amizade e confiança nos colegas, mesmo sendo o primeiro dia de encontro.

Moral da história: na vida nos deparamos com muitos sinais de desamor que se manifestam através da desconfiança, da insegurança, do medo do outro e da indiferença. Porém sempre encontramos no próximo a ajuda necessária para enfrentar qualquer problema e o maior exemplo foi deixado por Jesus, que é Deus de Amor no meio de nós e que nunca nos abandonará.

OBS: Uma dinâmica similar foi vivenciada com os catequistas, no Curso de Dinâmicas de Grupo para Catequese, assessorado pelo professor Aderson Viana ( assessor e consultor em Metodologia e Planejamento Pastoral ). É importante destacar que no grupo tínhamos catequistas de todas as idades dos 20 até mais de 60 anos e todos conseguiram sem que ninguém caísse da Barca (tábua).

ILUMINAR

Vamos ouvir o que Deus tem a nos dizer sobre o amor :

“Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus. E todo aquele que ama, nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque DEUS É AMOR” (1 Jo 4, 7 – 8).

João deixa claro que o julgamento de Deus será feito sobre a prática do amor vivida ou não.

Canto: Você sabe por que o céu é azul sem confim, você sabe por quê o mar nunca há de secar, você sabe por quê o sol há de sempre brilhar, porque Deus é Amor, porque Deus é Amor.

Para entender melhor:

a) Como é o jeito de amar de Deus?
b) Por que, no mundo, as pessoas não amam como Deus ama?
c) O que pode acontecer com um cristão que não pratica o amor, do jeito do amor de Deus?
d) As crianças sabem praticar o amor, do jeito do amar de Deus? Aqui se pode cantar a música Amar como Jesus amou do Padre Zezinho.
e) Na brincadeira da Barca de Jesus, praticamos o amor do jeito de amar de Deus?
AGIR

Como podemos demonstrar nosso amor ao próximo? Primeiro precisamos saber: quem é nosso próximo? É todo aquele que precisa de nossa ajuda.

Portanto, gente, não podemos perder a oportunidade de fazer algo pelo outro. Como eu disse no começo amor não é como nos sentimos em relação aos outros e sim como nos comportamos em relação aos outros.

Canto Final ( com coreografia) :

Gesto feito com amor também é uma oração (bis)

Gesto é uma oração. Ergamos as nossas mãos.

Nós somos as crianças que gostamos de rezar.

Convidamos os adultos para nos imitar.

Cantando, rezando, fazendo gesto com amor.

É preciso ser criança pra ganhar o reino do Senhor.

Oração Final:

Foi muito bom estarmos aqui, buscando nos aproximar de Deus e dos irmãos e refletindo sobre o Amor de Deus. Quando fazemos algo por nosso irmão, é como se fizéssemos para Jesus, pois ele está em cada um de nós. Agradeçamos a Deus por tudo que ele tem feito por nós e por nossas famílias. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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